O Teatro do Silêncio é uma estrutura de criação, fundada em 2006 por Maria Gil, que tem desenvolvido projectos assentes na pesquisa e na experimentação artísticas.
São marcas e características do trabalho: a realização de obras de carácter experimental; a criação de textos originais; a utilização de material autobiográfico; a exploração de uma relação próxima e íntima com o público; a escolha de espaços intimistas e não convencionais para a apresentação dos espectáculos; o desenvolvimento de um trabalho transdisciplinar; a colaboração com outras estruturas e artistas; a circulação internacional; e o desenvolvimento de projectos educativos.
O Teatro do Silêncio, ocupa, desde 2011, o Lavadouro Público de Carnide; trata-se de um espaço comunitário, que durante a semana funciona como lavadouro público e aos fins-de-semana, como um espaço de apresentação de performances, instalações, concertos, formações, residências artísticas, lançamento de publicações e eventos vários. Ao assinar um protocolo de cooperação com a Junta de Freguesia de Carnide, o Teatro do Silêncio comprometeu-se realizar um trabalho regular dentro da freguesia, tendo como ambição maior a aproximação das comunidades locais à criação artística contemporânea, contribuindo igualmente para uma relação, não mediada, entre artistas e públicos. O Teatro do Silêncio integra ainda a Rede de Cultura de Carnide, onde reúne mensalmente com os vários parceiros da área da cultura, com o objectivo de definirem estratégias e partilharem experiências, contribuindo para o associativismo local e uma prática cultural sustentável, interventiva e inclusiva.
Actualmente, o Teatro do Silêncio, tem como directores artísticos Maria Gil e Miguel Bonneville.